segunda-feira, 2 de junho de 2008

Vila da mãe Joana, surpresas a cada 15 minutos


De saída para o Palmeiras, no final de 2006, após nos classificar para a Libertadores de 2007, Caio Júnior “tirou” Gustavo, Pierre e Edmilson, da Vila Capanema. Zetti foi chamado e nos comandou durante a curta passagem pela competição mais importante das Américas, após o fracasso, se mandou para o Galo mineiro com Gérson e Xaves.

Esses dois exemplos provam o que a torcida tricolor já está cansada de saber. Treinadores e jogadores, meros empregados da torcida que paga seus salários, chegam a Curitiba se expõem na vitrine e deixam o paranazão aleijado. Pintado, que veio para o lugar de Zetti, recebeu proposta em “petrodólares” e sumiu. Literalmente, pois não vingou no exterior, e hoje, você sabe onde ele está?

Trocando em miúdos, e pedindo perdão a todos os paranistas, o Paraná Clube tem se portado como uma prostituta mal paga. “Profissionais” vão e vêm. Ninguém fala em títulos, mas, o curioso é que sempre, de um jeito ou de outro, acabam se dando bem. A bola da vez é Bonamigo. O Náutico já o quis, mas, há rumores de que e o Internacional de Porto Alegre é quem pode levá-lo.

O tricolor está na zona do rebaixamento da série B e mesmo assim as atenções se voltam para o nosso treinador. Uma situação no mínimo incoerente. Até quando esse mal vai assombrar os corredores da Vila Capanema? O problema irá persistir enquanto tivermos cafetões, travestidos de diretores, no comando do time da Vila.

A massa paranista tem que se unir, comprar passagens para a Holanda e mandar a cúpula de cafetões para longe daqui. A realidade do esquadrão vermelho, azul e branco, só vai mudar quando nossos líderes pensarem grande. Enquanto os exploradores estiverem no poder, só nos resta lutar e não deixar que essa máfia transforme a Vila Capanema no maior bordel do Brasil.

Um comentário:

Anônimo disse...

Otimo texto Mark! Falou tudo! Sempre me indignei com isso.
Abraço!