Dia de cerveja? Não, hoje tem blitz!

Dia de cerveja só para o sertanejo Leonardo e os “atletas” do elenco tricolor. Hoje, sexta-feira, os soldados-gralha intensificam as buscas aos corujões do Paraná Clube. A temporada de caça se abre nas boates da capital ecológica e só termina com o acesso à série A. Os guerreiros da arquibancada estarão atentos a qualquer excesso cometido por nossos “craques”.

A partir da primeira foto enviada ao blog, dois rankings serão estabelecidos. São eles: o gralha implacável, que premia o torcedor com o maior número de flagras registrados, e o craque do balcão, que coroa o “jogador” mais identificado com os prazeres o álcool e da noite curitibana.

Todas as imagens devem ser enviadas com o nome do soldado-gralha, data e hora em que a fotografia foi tirada e um breve relato do comportamento do boleiro flagrado. As fotos serão analisadas antes de qualquer publicação. A dica é que o torcedor primeiramente, na maior “inocência”, peça para bater uma foto com o “ídolo” (há há). Para isso, tente esquecer da situação do tricolor e esbanje um sorriso.

Depois da foto histórica, agradeça e diga que é fã do boleiro. Ele provavelmente vai agradecer. Você pode responder da seguinte forma:

- Também adoro esta boate, esse uísque então... hmmm... Mas, vou indo, amanhã tenho que trabalhar cedo, meu dinheiro não cresce em araucárias, perdão, árvores.

De um tapinha nas costas do “esportista”, deixe-o com cara de otário, e vá para casa enviar o furo de reportagem para mark.balboa@hotmail.com. Avante soldados-gralha, temos uma missão a cumprir. O Paraná Clube precisa do nosso amor, demonstre-o protestando. Lembrem-se: “eu sou a camisa 12 que tanto te ama, sou teu torcedor”.

Chamem o Ibama, a CBF surtou!

A gralha oficial do tricolor da Vila Capanema está afogada em um mar de tristeza. O representante maior dos paranistas, ali no gramado, agora terá de voar solitária para os galhos de algum pinheiro próximo ao Durival de Britto e Silva. Vai assistir aos jogos, longe da festa da Fúria Independente. O ponto positivo, se é que existe algum nesta situação, é que nossa mascote poderá ao menos apreciar aquela cervejinha, do alto de sua araucária.

Metáforas à parte, levo o indicador direto à ferida e digo que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que há tempos vive em regime ditatorial, está elitizando o esporte do povo. Depois da lei seca nos estádios, o partido nazista do futebol brasileiro se encarregou de extinguir os mascotes dos clubes de seus habitat naturais. Os estádios.

É chegada a hora do basta. Mais que torcedores, nós, paranistas, devemos ser fiscais do Ibama. E todas as torcidas devem se unir para isso. Os “coxas”, por exemplo, devem formar um grupo de amparo a idosos. A presença dos enigmáticos homens fantasiados, dentro de campo, empolga e instiga crianças e adultos. Nossa gralha ganhou personalidade própria e apaixonou os tricolores.

Os criminosos devem ser extintos do esporte, em todas as instancias. Vagner Tardelli operou o Paraná Clube e a CBF está preocupada com a gralha, o galo e a raposa. Seres inofensivos que alegram o palco do espetáculo. Na Vila, por exemplo, o único show que se vê em campo hoje, é o do irreverente pássaro azul. O que os tricolores verão agora? Já estava difícil assistir aos pernas-de-pau com meia dúzia de cervejas na cabeça, imagine agora sóbrio.

O revoltante é que a raça que não se extingue é a dos cartolas, estes mascotes continuarão a entrar em campo. Os atleticanos não terão problemas. Continuarão vendo seu símbolo circulando pela baixada, no conforto de um camarote, mas, assim como em outros estádios, sem cerveja. Com uísque, sem pão com bife, e sim com caviar.

Foto: paranistas.com.br

O show de horrores no circo da tragédia

Com uma mãozinha da arbitragem, o Paraná Clube conquistou seu segundo ponto em quatro rodadas do Brasileirinho da Série B. É isso mesmo! O tricolor paranaense foi ajudado, e eu juro que nunca me imaginei escrevendo isso. O triste, é que nem com a boa vontade do homem de preto, o time da Vila conseguiu arrancar os três pontos do desgarrado Brangantino.

O pênalti que foi sofrido por Clênio, e abriu as portas para a reação, não foi pênalti! Para falar bem a verdade mesmo, não sei nem se foi falta. Penalidade máxima que não existiu, um a mais em campo e uma torcida de guerreiros, foram, mais uma vez, fatores desvalorizados pelos “atletas” do time do povo. O Paranazão está longe de ser o time vibrante e destemido que conhecíamos. Joga sem tesão e me remete ao “grande” esquadrão montado na primeira passagem de Gilson Kleina por aqui.

Os paranistas estão cansados, e eu não condeno os que estão desestimulados. Sou sempre Paraná, sim, mas, não sou palhaço de uma diretoria que pensa pequeno e de um “elenco” de descompromissados. O futebol está cada vez mais caro. O povão paga para ter essa alegria e poder extravasar suas emoções nos templos do futebol. Porém, o que os gralhas vêm recebendo? Estamos pagando ingressos, conduções e o sócio torcedor para voltarmos para casa cabisbaixos e tristes.

Vergonha e tristeza são os novos produtos licenciados pelo Paraná Clube, à venda para toda nação tricolor. Tenho orgulho se ser paranista, mas, não tenho nariz vermelho, não calço sapatos enormes ou visto roupas coloridas. A massa vermelha, azul e branca não é palhaça, e a Vila Capanema está longe de ser um circo de horrores. Portanto, rua para os trapalhões do gramado e jaula dos leões para os cartolas tricolores. Que venham os mágicos da bola e os destemidos domadores de feras, para que sobrevivamos ao temido globo da “B”orte.

A "velha" nova esperança?

Enquanto o exército de gralhas troca o turno com as corujas para, à noite, caçar os "atletas" do balcão, destaco uma matéria do site globo.com, referente ao nosso craque do passado, Maurílio.

E quem não tem saudade de Maurílio com a camisa tricolor? Além dos títulos que este grande jogador nos ajudou a conquistar, me recordo muito bem de um gol que o ex-jogador do Pinheiros marcou contra o Figueirense, num 2 a 2, em Florianópolis, que nos salvou da degola em um dos sofridos Campeonatos Brasileiros disputados pelo esquadrão tricolor.

O que me dói é ver esse ídolo paranista ser intitulado de "andarilho do futebol". Um jogador que alavancou tantas glórias para o nosso paranazão não poderia estar assim esquecido. Podem falar o que quiserem, mas, eu gostaria de vê-lo vestindo o manto novamente. Encerrando a carreira com estilo, nos colocando de volta na série A e tendo seus méritos reconhecidos pela turma da vila.

Ainda na reportagem do site da globo, Maurílio afirma o desejo de jogar a série B. Enquanto a diretoria gasta tempo investindo em jogadores beberrões e descompromissados com o maior clube do Estado do Paraná. Nosso craque do passado, sim, seria um motivo de orgulho para inflamar o sentimento de paixão da nação paranista pelo esquadrão vermelho, azul e branco.

Eu pergunto: seria Maurílio a velha nova esperança tricolor?

Saudações tricolores!

Tricolores unidos em manifestação inédita

A proposta

Força, união, raça, ideal e amor. É usando o acróstico montado com o nome da melhor torcida organizada do Brasil, a Fúria Independente, que exponho a proposta da criação deste blog.
É explícita a intenção de dar voz ao povo paranista, que clama por melhores resultados e, sobretudo, maior respeito dos jogadores com o manto sagrado que vestem.
Acontece que mesmo com as péssimas exibições durante o ano, alguns “atletas” são flagrados pela torcida em bares e boates da capital paranaense. O revoltante é que muitos destes, quando questionados quanto à situação do time, ainda acham ruim e xingam o torcedor que enfrenta o frio, a falta de dinheiro e a violência, para ir ao estádio e garantir o salário dos “desportistas” ao final do mês.
Por isso conclamo você, torcedor paranista, a se alistar no exército de espiões Gralha Azul. Seja um militante desta causa e ajude a derrubar os cachaceiros do elenco tricolor, antes que eles mesmos, bêbados, acabem enrolando as pernas e nos empurrando para a série C. A nação da Vila Capanema não merece isso.
Deixo claro que não condeno a diversão alheia, pois seres humanos tem que se divertir, mas, se a carreira de atleta foi escolhida, é preciso de moderação. Ou você se submeteria a uma cirurgia com um médico que exala cachaça? Acho que não.


Como me alisto?

Simples e fácil. Munidos de câmeras ou celulares, os tricolores tem a missão de fotografar os jogadores que andam extrapolando na noite curitibana, para que aqui os craques do balcão sejam mostrados à sociedade. Com vocês, o novo site de baladas de Curitiba: concentracaoparanista.blogspot.com

As contribuições podem ser enviadas para mark.balboa@hotmail.com. Todas as fotos passarão por uma triagem antes de serem postadas com os devidos créditos ao “soldado-reporter”. Vamos mostrar a FORÇA de nossa UNIÃO e com RAÇA vamos à caça dos “profissionais”. O IDEAL de um protesto inteligente e bem humorado é a prova de nosso AMOR pelo tricolor.

Saudações tricolores!