O show de horrores no circo da tragédia

Com uma mãozinha da arbitragem, o Paraná Clube conquistou seu segundo ponto em quatro rodadas do Brasileirinho da Série B. É isso mesmo! O tricolor paranaense foi ajudado, e eu juro que nunca me imaginei escrevendo isso. O triste, é que nem com a boa vontade do homem de preto, o time da Vila conseguiu arrancar os três pontos do desgarrado Brangantino.

O pênalti que foi sofrido por Clênio, e abriu as portas para a reação, não foi pênalti! Para falar bem a verdade mesmo, não sei nem se foi falta. Penalidade máxima que não existiu, um a mais em campo e uma torcida de guerreiros, foram, mais uma vez, fatores desvalorizados pelos “atletas” do time do povo. O Paranazão está longe de ser o time vibrante e destemido que conhecíamos. Joga sem tesão e me remete ao “grande” esquadrão montado na primeira passagem de Gilson Kleina por aqui.

Os paranistas estão cansados, e eu não condeno os que estão desestimulados. Sou sempre Paraná, sim, mas, não sou palhaço de uma diretoria que pensa pequeno e de um “elenco” de descompromissados. O futebol está cada vez mais caro. O povão paga para ter essa alegria e poder extravasar suas emoções nos templos do futebol. Porém, o que os gralhas vêm recebendo? Estamos pagando ingressos, conduções e o sócio torcedor para voltarmos para casa cabisbaixos e tristes.

Vergonha e tristeza são os novos produtos licenciados pelo Paraná Clube, à venda para toda nação tricolor. Tenho orgulho se ser paranista, mas, não tenho nariz vermelho, não calço sapatos enormes ou visto roupas coloridas. A massa vermelha, azul e branca não é palhaça, e a Vila Capanema está longe de ser um circo de horrores. Portanto, rua para os trapalhões do gramado e jaula dos leões para os cartolas tricolores. Que venham os mágicos da bola e os destemidos domadores de feras, para que sobrevivamos ao temido globo da “B”orte.